A paz e a guerra, e a cima de tudo a luta. Honra seus próprios seios, suas pernas, sua voz.
Líquida e concreta no que se pode dizer, grita se precisar gritar, e cospe. Ser mulher não é ser buracos.
Ser MULHER não é ser buracos!
Que virem pó as que se escondem debaixo da cama.
O caos tonteia. Os olhos se viram do avesso, mas não há submissão. E só há entrega a si mesma. E há sorrisos assim como há lágrimas. E há revolta. Há respeito.
E o alcance nunca é o suficiente.
Há querer.
Composta por sonhos de um dia poder ser tudo.
E que fiquem cegos de vez os que me vêem como coisa qualquer.
A minha vaidade não permite.
Poema: May
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