8 de nov. de 2009

O Caso Uniban: Geisy foi expulsa devido Sindicância Interna

INFORMATIVO
Recorrendo a Mídia Machista e moralista, antes de informar a própria Geisy Arruda, a Uniban "apurou" em sindicância interna que a mulher em questão foi a "responsável" pelo tumulto. E divulgou sua decisão em grandes jornais de São Paulo, num anúncio publicitário intitulado "A educação se faz com atitude e não com complacência".
Leiam os argumentos expostos pela Uniban:
"Segundo a universidade, a mídia perdeu a oportunidade de contribuir para um debate sério e equilibrado sobra ética, juventude e universidade '...a atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar...a aluna mostrou um comportamento instável, que oscilava entre a euforia e o desinteresse...a moça adotou uma postura incompatível com o ambiente da universidade e que ela provocou os colegas ao fazer um percurso maior que o habitual, desfilando todo o seu 'desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade'... "
...
O jogo das Cartas Marcadas
Pior do que tinhamos previsto no final do texto "O caso Uniban: Não existe pecado do lado de baixo do Equador?", a mercadoria não será paga (ainda), mas como foi expresso, tais intituições de pseudo-ensino são feitas para reproduzirem ambientes de serviço e os comportamentos morais viginetes, ou seja, a Geisy em sua condição de serviçal foi "demitida" por "comportamento moralmente indevido". Reafirmanos o postulado do texto e o Vídeo Manifesto Feminista conta a Mídia:
O capitalismo é a expressão econômica do machismo!
Não existirá mudança sem uma INSURREIÇÃO FEMINISTA!
Viva a LUTA FEMINISTA!

4 comentários:

Lavinas disse...

Prezadas maçãs, acho que os pontos fundamentais dessa questão já foram bem salientados: o capitalismo e o desejo.
É interessante vocês falarem que ela foi "demitida", porque o caso é bem esse: essa universidade funciona como uma promessa de entrada no mercado para o exército de reserva. E é isso que a aluna fez notar, e que revoltou a todos gerando o quase linxamento.
Então, não se trata de um evento "bárbaro" ou "selvagem" mas de um momento extremo da sociedade de consumo, da criação da escassez e do elogio do trabalho. Com sua abundância e seu transbordar de desejo vagabundo (ela ficou vagando pela universidade, dizem, esse seria o problema...), ela apontava para um desvio disso tudo.
http://punkcanibal.zip.net

Lavinas disse...

Ato contra a violência sexista na UNIBAN!
09.11 | segunda-feira | 18h
Na porta da Uniban São Bernardo do Campo (Avenida Rudge Ramos, 1501)

IGN-UP! disse...

certo,o feminismo só se manifesta par defender casos em que a mulher tem participação na culpa,apesar de vcs negarem e virem com esta conversa de capitalismo e tal.Realmente é pra lá de difícil o feminismo brasileiro admitir que a mulher reforça os valores machistas,se acha no direito de se objetificar e na hora de colher os frutos,na hora de ser chamada á responsabilidade,ela é a vítima.

Me digam se em orgãos público as mulheres vão trabalhar trajadas desta forma,me digam se as executivas de multi nacionais se vestem vulgramente.Naquela homengam á queda do muro de Berlim,tinha mulheres trajadas que nem putas? Todas as respsotas: NÃO.

Não vejo manifestação feministas contra prostituição,á favor de projetos científicos pra mulheres,de frente de trabalho...nada..mas na hora de defender "vítimas" que são conivente com a degradação da mulher,aí sim,vira festival.Mais vale defender o dierito de sermos "bundas e peitos" do que o de sermos gente.Mais vele nossos micro-biquines do que nosso cérebros,e no final das contas perguntamos por que os homens nos vêem como objetos sexuais....

E não adinat eu escrever,escrever...estão tão bitoladas com esta idéia pseudo-libertária de "liberdade de corpo" que não entra mais nada na cabeça de vcs,já rezam na cartilha machista de que sexualidade feminina só existe num sentido exploratório.Agora entendo porque o feminismo está falido no Brasil:ele é paradoxal,não faz o menor sentido.Eqnaunto no mundo á fora já se nota os danos da distorcida liberdade sexual,aqui nós a endossamos.

E depois tem gente que se admira quando a brasileira é considerada puta para os estrangeiros e que somos o país número 1 de exportação de mulheres para a prostituição.Quem são as sexistas na verdade??E vive la liberté!!!!

betoquintas disse...

não me leve a mal, tuxedosam, mas qual é a "roupa da puta"? quem tipificou, estereotipou certo tipo de roupa como sendo "típico da puta" foi o patriarcado e sua opressão às mulheres, ao corpo, ao prazer.
a escolha de atitudes que incitem a sociedade a se reposicionar diante destas questões é a forma mais sutil (e sagrada, ao menos para mim que sou pagão) de contestar o sistema vigente.