“Durante as guerras, ninguém exibe um patriotismo tão agressivo quanto às prostitutas”
Na África do Sul a Comissão de Reformas Legislativas está analisando uma proposta de lei, visando “os benefícios das prostitutas”. A regulamentação do trabalho sexual tem como proposta formalizar a “profissão do sexo”. Em termos trabalhistas as prostitutas teriam seus diretos assegurados por lei, assim como ocorre na Alemanha desde 2002 e em outros países da Europa. As “profissionais do sexo” teriam direitos como férias e seguro-saúde. Como justificativa, a experiencia alemã comprova que a legalização da prostituição não resultou em um aumento significativo desta atividade, além de assegurar aos “clientes” mecanismos de proteção a saúde e segurança pública. Tal lei apresenta-se como forma de permitir o trabalho sexual em áreas fiscalizadas pelos órgãos de controle social do governo e a “preocupação” se explica por dois fatos: o grande número de infecções do HIV concentrada no país e a realização da Copa do Mundo de 2010. Segundo o diretor da ONG SWEAT, Eric Harper:
"As pessoas que vem pra cá, normalmente torcedores homens, vão usar os serviços dos profissionais do sexo. Quando o trabalho sexual não é regulamentado, você dá oportunidade de criminosos tirarem proveito desta situação e coloca em risco tanto os trabalhadores como os torcedores. Se você quiser prevenir desastres durante o evento, o melhor caminho é a legalização". O partido que possui 70% das cadeiras do Parlamento (Congresso Nacional Africano) não efetivou ainda o projeto, porém mostra-se favorável a idéia. Não existem dados precisos sobre a indústria sexual na África do Sul, num dos pontos de maior prostituição de Johanesburgo, o bairro de Hillbrown, revelou que entre 5 mil e 10 mil pessoas são exploradas pelo submundo do comércio sexual - 98% são negros, a grande maioria mulheres, e cerca de 5% são menores de idade. Segundo a advogada Aneeke Meerkotter favorável a legalização: "Para o CNA, ainda é mais fácil apenas sustentar programas de assistência aos profissionais do sexo do que tentar legalizar a profissão. Se eles fizerem isso, podem perder o apoio dos eleitores mais conservadores", analisa Aneeke. Diante deste quadro uma prostituta (“não-identificada”) denuncia: "Não há trabalho para nós, a maioria tem filhos e essa é a forma que temos de nos sustentar. Não estamos prejudicando ninguém, só trabalhando como qualquer pessoa. A polícia se aproveita da gente, tira nosso dinheiro e ameaça nos levar para a cadeia se não dormirmos com eles”.
"As pessoas que vem pra cá, normalmente torcedores homens, vão usar os serviços dos profissionais do sexo. Quando o trabalho sexual não é regulamentado, você dá oportunidade de criminosos tirarem proveito desta situação e coloca em risco tanto os trabalhadores como os torcedores. Se você quiser prevenir desastres durante o evento, o melhor caminho é a legalização". O partido que possui 70% das cadeiras do Parlamento (Congresso Nacional Africano) não efetivou ainda o projeto, porém mostra-se favorável a idéia. Não existem dados precisos sobre a indústria sexual na África do Sul, num dos pontos de maior prostituição de Johanesburgo, o bairro de Hillbrown, revelou que entre 5 mil e 10 mil pessoas são exploradas pelo submundo do comércio sexual - 98% são negros, a grande maioria mulheres, e cerca de 5% são menores de idade. Segundo a advogada Aneeke Meerkotter favorável a legalização: "Para o CNA, ainda é mais fácil apenas sustentar programas de assistência aos profissionais do sexo do que tentar legalizar a profissão. Se eles fizerem isso, podem perder o apoio dos eleitores mais conservadores", analisa Aneeke. Diante deste quadro uma prostituta (“não-identificada”) denuncia: "Não há trabalho para nós, a maioria tem filhos e essa é a forma que temos de nos sustentar. Não estamos prejudicando ninguém, só trabalhando como qualquer pessoa. A polícia se aproveita da gente, tira nosso dinheiro e ameaça nos levar para a cadeia se não dormirmos com eles”.
Nós Maçãs Podres...
...como feministas estamos cientes que não é o ato sexual em si o problema da prostituição, mas são os ganhos de liberdade que os “homens” recebem em cima da prisão das “mulheres” que fazem da prostituição, desde sua a origem e seu desenvolvimento, um problema fundamental para a superação dos papéis sexuais, pois como Reich observou: “o controle do prazer e da sexualidade tem como função social controlar o povo”. E como Simone de Beauvoir já havia sentenciado: “Enquanto houver polícia e prostituição, haverá policiais e prostitutas, pois em um mundo atormentado pela miséria e pela falta de emprego, enquanto houver quem ofereça uma oportunidade de emprego, existirão pessoas que a seguirão”. Assim, sabemos que a prostituição nunca poderá ser extinta dentro de um sistema econômico de classe sexual que oprime um sexo por outro. Querer proibir a prostituição é como proibir a corrupção, sem se dar conta do fato de que a corrupção é uma expressão inerente as relações de poder do capital. Mas se não é possível evitar a exploração do corpo das fêmeas de nossa espécie, a solução é legalizar esta exploração e transformá-la em “trabalho formal”?
A hipocrisia é um dos requisitos que o Estado utiliza para tratar da prostituição, pois o objetivo do Estado é manter a opressão das mulheres, a manutenção e o controle sexual de nosso corpo. Para assegurar o bem-estar dos consumidores deste produto, os defensores da legalização utilizam o discurso de que a “preocupação” é com a saúde e a sustentabilidade das prostitutas, sendo que, o que empurra as mulheres para o submundo da prostituição, é justamente a condição financeira totalmente defasada e insalubre em que se encontram. Não há “prevenção”, o negócio é criar privilégios miseráveis que alimentem de óleo as engrenagens políticas da exploração sexual. A formalização do trabalho sexual tem como medida a confirmação dos ganhos econômicos que o mercado da exploração sexual oferece, formalizando e descriminalizando a prostituição, o Estado faz o seu papel estimulador empresarial, ou seja, de cafetão das mulheres e do povo, enquadrando a prostituição dentro da lógica capitalista como “forma de trabalho”, da mesma maneira que faz da exploração dos trabalhadores “um processo dignificante”. Por mais influentes e sedutores que venham a ser alguns dos discursos sobre este tema, a prostituição em nenhum momento pode ser tida como libertação sexual ou apropriação do próprio corpo por nós “mulheres”, já que vale salientar o fato da prostituição ser um serviço de manutenção social oferecido aos “homens”, em troca da ordem sexual dos oprimidos.
A hipocrisia é um dos requisitos que o Estado utiliza para tratar da prostituição, pois o objetivo do Estado é manter a opressão das mulheres, a manutenção e o controle sexual de nosso corpo. Para assegurar o bem-estar dos consumidores deste produto, os defensores da legalização utilizam o discurso de que a “preocupação” é com a saúde e a sustentabilidade das prostitutas, sendo que, o que empurra as mulheres para o submundo da prostituição, é justamente a condição financeira totalmente defasada e insalubre em que se encontram. Não há “prevenção”, o negócio é criar privilégios miseráveis que alimentem de óleo as engrenagens políticas da exploração sexual. A formalização do trabalho sexual tem como medida a confirmação dos ganhos econômicos que o mercado da exploração sexual oferece, formalizando e descriminalizando a prostituição, o Estado faz o seu papel estimulador empresarial, ou seja, de cafetão das mulheres e do povo, enquadrando a prostituição dentro da lógica capitalista como “forma de trabalho”, da mesma maneira que faz da exploração dos trabalhadores “um processo dignificante”. Por mais influentes e sedutores que venham a ser alguns dos discursos sobre este tema, a prostituição em nenhum momento pode ser tida como libertação sexual ou apropriação do próprio corpo por nós “mulheres”, já que vale salientar o fato da prostituição ser um serviço de manutenção social oferecido aos “homens”, em troca da ordem sexual dos oprimidos.
O discurso...
...de “defesa” da prostituição agrada muitas pessoas que acham que a liberdade sexual de nossos corpos é possível neste sistema econômico sexual e, principalmente, aos homens que sabem que dada a condição de mulher sobra as fêmeas da espécie duas situações especificas: ou nos tornarmos objeto privado de um homem pelo casamento monogâmico ou nos tornarmos objeto público masculino pela prostituição, eis o verdadeiro gosto amargo da doce ilusão de que os problemas da exploração sexual seriam resolvidos, que a partir desta regulamentação ninguém jogaria mais “pedras em Maria Madalena”. Desvendar a origem da prostituição colocaria em cheque este tipo de pensamento, pois é com o desenvolvimento da “sagrada família monogâmica”, instituição totalmente ambígua aos princípios morais, é que surge a prostituição como seu correlativo. Engels constatou no livro A origem da família, do Estado e da propriedade privada o fato primordial da origem da prostituição:
“Com a diferenciação na propriedade, isto é, já na fase superior da barbárie, aparece, esporadicamente, o trabalho assalariado junto ao trabalho dos escravos; e, ao mesmo tempo, como seu correlativo necessário, a prostituição profissional das mulheres livres aparece junto à entrega forçada das escravas”.
“Com a diferenciação na propriedade, isto é, já na fase superior da barbárie, aparece, esporadicamente, o trabalho assalariado junto ao trabalho dos escravos; e, ao mesmo tempo, como seu correlativo necessário, a prostituição profissional das mulheres livres aparece junto à entrega forçada das escravas”.
A situação na África do Sul...
...e nos países latinos em termos econômicos e as construções históricas se assemelham. Ao atentarmos para a situação das “mulheres livres”, perceberemos que existiam apenas duas opções a serem escolhidas pelas fêmeas de nossa espécie: serem casadas e “mulheres corretas” ou irem para a prostituição e serem “mulheres perdidas”, pois assim como se media a “impureza e a safadeza de uma mulher” pelo número de parceiros que deitaram em sua cama, a glória e a masculinidade de um homem se confirmava pela quantidade de parceiras que ele pôde desfrutar. O que não nos parece muito diferente nos dias de hoje.
A prostituta tem a imagem da impureza e da escória, “optar” pela exploração sexual não é uma simples escolha sem influencia externa. “As pessoas de bem” tem a idéia que a grande maioria das prostitutas escolhe do acaso “ganhar a vida fácil”, isso é um mito, é só olhar e tirar as vendas que iremos enxergar quais mulheres estão nas ruas oferecendo serviços sexuais, se expondo a todo tipo de violência e juízo moral, porque diante de varias possibilidades a prostituição era o mais conveniente aos homens. Podemos diferenciar as condições de classe das acompanhantes como "artigos de luxo", mais próximas de um padrão de beleza europeu, que estão disponíveis em lugares fechados e seguros e que utilizam a grana deste serviço para pagar sua faculdade. Jamais estas “moças” estarão à mercê nas ruas para pegar qualquer trocado, pois estas têm planos de “sair desta vida”. A prostituição é um problema de classe e sexual, por isso o grande número de prostitutas são mulheres, pobres e negras. A condição de exploradas sexuais está estreitamente ligada a condição de classe exigida pelo capitalismo, pois criando uma forma de ganhar dinheiro através do sexo (condição inerente as mulheres dentro de uma sociedade machista que determina a função social das fêmeas a partir de seu órgão genital) tais seres humanos se encontram incluídos dentro das regras do capital, transferindo o ganho de seus esforços na compra de produtos de subsistência capazes de alimentar as engrenagens da produção industrial destinada a manutenção da classe burguesa.
Assim como as prostitutas fazem parte do sistema econômico...
as ONGs são um braço do Estado que querem sua fatia no bolo, pois diante de todas as desgraças eles têm sempre um projeto de “bom grado” para ajudar os mais desfavorecidos, a contradição é que se não tivéssemos tantas mazelas não se teria tantas ONGs. Eric Harper da ONG Sweat, como todo homem de negócios, consegue ver que em países onde há circulação de turista$ homen$, os ganhos econômicos que se pode ter formalizando a prostituição. Tirando da ilegalidade, os rendimentos gerados não estarão mais nas mãos dos “criminosos”, deixando estes “problema$” nas mãos dos ongueiros e dos políticos, deste modo terceirizando mais um “setor” do sistema. Segundo Harper, não houve um aumento significativo de “mulheres” se prostituindo na Alemanha, seria um fenômeno inédito se com a regulamentação varias fêmeas fossem em busca da prostituição como forma de sustentabilidade, a não ser, que o sexo agora tivesse outra simbologia, que o mito de Eva não existisse, que o capitalismo não fosse o sistema vigente e que homens e mulheres fossem seres humanos distinto somente pelos órgãos sexuais, mas dado o horror que a sociedade burguesa cristã tem das prostitutas, filhos de burgueses adoram sair nas ruas em que se elas se concentram para tacarem pedras e xingarem. O aumento significativo daria diante da miséria, tanto que o tráfico de mulheres tem sua rota certa, países subdesenvolvidos e com o perfil de mulheres a serem traficadas.
Os defensores da regulamentação da prostituição...
...não mostram as falhas da política de formalização em vigor em outros países, o agravamento e a criação de novos problemas que não serão resolvidos com a descriminalização da prostituição. Um levantamento feito pelo Grupo Budapeste (governamental), atesta que 80% das mulheres dos bordéis na Holanda são traficadas de outros países. Na Alemanha em 1993, depois que os primeiros passos para a legalização da prostituição foram tomados, até mesmo os que defendiam essa medida reconheceram que 75% das mulheres que viviam na prostituição na Alemanha eram estrangeiras procedentes do Uruguai, Argentina, Paraguai e outros países da América do Sul. O tráfico de mulheres é um problema que além de continuar agravou-se na Alemanha e Holanda, pois o mercado sexual exige produtos diversificados em suas prateleiras e não há “mulher mais quente que as latinas e negras”.
Outra falácia é a preocupação em relação à infecção do HIV que não está intrinsecamente ligada à prostituição como “grupo de risco”, o grande problema do HIV são as condições de vida que vulnerabilizam as fêmeas de nossa espécie. O machismo é uma condição para o aumento do número de mulheres soropositivas, o desconhecimento do próprio corpo, a auto-estima, a dificuldade de negociar o uso do preservativo, principalmente se os “clientes” exigem uma maior quantia em dinheiro se serviço for feito sem a camisinha. As negras são mais vulneráveis ao HIV devido às condições de classe, sexual e racial. A África do Sul é uma imagem real de como as condições de classe, gênero e raça é o grande potencializador do aumento do número de contágio do vírus. Vemos aqui também reproduzido a política de exploração do continente africano pelo capital europeu, como grande parte dos torcedores que se deslocam de seus países para exercitar o turismo sexual durante a Copa do Mundo tem origem deste continente. A manutenção da violência sexual atinge níveis de reprodução histórica, dado o fato de que o “desastre” citado por Eric Harper seria a contaminação e disseminação das “impurezas” que se encontra em contenção na África do Sul para o continente europeu. Apesar de díspare, não é nenhuma novidade que a violação sexual das fêmeas para a satisfação de machos brancos é uma prática colonizadora disseminada pelos invasores da America e da África há muito tempo, como ocorria com as famosas “escravas de ganho” (“mulheres negras” que eram compradas como escravas para gerarem riquezas a seus donos a partir da exploração sexual de seus corpos e morriam contaminadas por Sífilis e outras dst’s ).
A justificativa da proteção a saúde das prostitutas é uma farsa tão ridícula que nem mesmo mascara o machismo por trás dos interesses econômicos, já que o “selo de garantia” que aquela prostituta está apta como produto a ser consumido é o controle do corpo das “mulheres” e também é uma forma de exterminá-las, pois estes exames não seriam exigência para os “clientes” que seriam agentes transmissores de várias doenças sexualmente transmissíveis. Mais uma vez a idéia de que as prostitutas são um deposito de impurezas desmascara a real imagem que se encontra presente no consciente coletivo, nascido do patriarcado cristão. Onde o ato sexual representa uma sujeira moral e “a prostituta representa a degradação da carne feminina”, o que não se leva em questão é o fato de que a grande sujeira são as condições sociais que condenam parte das mulheres a terem que exercer a prostituição como forma de subsistência. Do mesmo modo que a policia continuará achando uma forma de extorquir dinheiro da prostituição, caso por exemplo, “o selo de higiene e limpeza do IMETRO africano” não estiver em ordem.
Outra falácia é a preocupação em relação à infecção do HIV que não está intrinsecamente ligada à prostituição como “grupo de risco”, o grande problema do HIV são as condições de vida que vulnerabilizam as fêmeas de nossa espécie. O machismo é uma condição para o aumento do número de mulheres soropositivas, o desconhecimento do próprio corpo, a auto-estima, a dificuldade de negociar o uso do preservativo, principalmente se os “clientes” exigem uma maior quantia em dinheiro se serviço for feito sem a camisinha. As negras são mais vulneráveis ao HIV devido às condições de classe, sexual e racial. A África do Sul é uma imagem real de como as condições de classe, gênero e raça é o grande potencializador do aumento do número de contágio do vírus. Vemos aqui também reproduzido a política de exploração do continente africano pelo capital europeu, como grande parte dos torcedores que se deslocam de seus países para exercitar o turismo sexual durante a Copa do Mundo tem origem deste continente. A manutenção da violência sexual atinge níveis de reprodução histórica, dado o fato de que o “desastre” citado por Eric Harper seria a contaminação e disseminação das “impurezas” que se encontra em contenção na África do Sul para o continente europeu. Apesar de díspare, não é nenhuma novidade que a violação sexual das fêmeas para a satisfação de machos brancos é uma prática colonizadora disseminada pelos invasores da America e da África há muito tempo, como ocorria com as famosas “escravas de ganho” (“mulheres negras” que eram compradas como escravas para gerarem riquezas a seus donos a partir da exploração sexual de seus corpos e morriam contaminadas por Sífilis e outras dst’s ).
A justificativa da proteção a saúde das prostitutas é uma farsa tão ridícula que nem mesmo mascara o machismo por trás dos interesses econômicos, já que o “selo de garantia” que aquela prostituta está apta como produto a ser consumido é o controle do corpo das “mulheres” e também é uma forma de exterminá-las, pois estes exames não seriam exigência para os “clientes” que seriam agentes transmissores de várias doenças sexualmente transmissíveis. Mais uma vez a idéia de que as prostitutas são um deposito de impurezas desmascara a real imagem que se encontra presente no consciente coletivo, nascido do patriarcado cristão. Onde o ato sexual representa uma sujeira moral e “a prostituta representa a degradação da carne feminina”, o que não se leva em questão é o fato de que a grande sujeira são as condições sociais que condenam parte das mulheres a terem que exercer a prostituição como forma de subsistência. Do mesmo modo que a policia continuará achando uma forma de extorquir dinheiro da prostituição, caso por exemplo, “o selo de higiene e limpeza do IMETRO africano” não estiver em ordem.
Na visão limitada da advogada...
...típica do feminismo permitido, a regulamentação da prostituição se apresenta como uma salvação humanista das “mulheres perdidas”, ou seja, se elas existem, e não negamos este fato, é preciso que ocorra um resgate destas “almas condenadas nas profundezas do inferno sexual”, respeitando a escolha que fizeram e as integrando a sociedade, como cidadãs que pagam seus impostos regularmente. Contudo, uma coisa é certa, no nível exclusivo da politicagem, manter os programa de assistência é uma forma de mostrar que algo está sendo feito para esta parcela miserável, comprovando que sem o fim desta estrutura econômica, seja qual forem as decisões tomadas, os beneficiados são os mesmo e nenhuma mudança real ocorre para aqueles que necessitam das migalhas oferecidas pelos governantes, vide os programas sociais brasileiros.
O controle territorial legalizado das zonas de prostituição nada mais é do que a construção ou oficialização de guetos sexuais, não muito diferentes dos utilizados pelo governo ariano nazista ou pelos Estados democráticos da falocracia machista que segregava as diferentes categorias de classe, sejam quais forem as justificativas para tais diferenças. Comparada a condição dos judeus ou as comunidades que confraternizam de sua miséria econômica (surgidas a partir da escravidão racial ou da exclusão dos meios de produção) o que determinará quais os seres humanos aprisionados nestes guetos é o fato das distinções sexuais e suas funcionalidades sociais que transformarão tal holocausto em uma descarada Disneylândia da diversão dos machos que destinam a satisfação de seus prazeres e desejos sexuais pelo poder que o capital podem lhes proporcionar graças a necessidade miserável de suas condições econômicas. O pagamento pelo serviço trás um alivia psicológico de que usa um corpo e contribui para a sobrevivência da fêmea em questão, não muito diferente do que fazem os maridos de esposas que não possuem atividades e rendas externas as suas funções domésticas, e ao final do dia, depois de ter posto a comida em casa, descansa da exploração que chamam de “ganha pão” exigindo as obrigações sexuais de “sua mulher”. Desta maneira, muito mais do que o controle da vida pública e privada, pois todos sabem onde se encontram as zonas de prostituição de suas cidades, a regulamentação de pontos específicos pelo governo (Shopping-Centers ou açougues sexuais) é apenas uma forma de confirmar o esgoto nascido pra sustentar as estruturas da monogamia imposta as fêmeas, de extrair dinheiro deste submundo, confirmando o status de cafetão do Estado e os altos lucros que um evento global como a Copa do Mundo podem fornecer aos seus investidores.
O controle territorial legalizado das zonas de prostituição nada mais é do que a construção ou oficialização de guetos sexuais, não muito diferentes dos utilizados pelo governo ariano nazista ou pelos Estados democráticos da falocracia machista que segregava as diferentes categorias de classe, sejam quais forem as justificativas para tais diferenças. Comparada a condição dos judeus ou as comunidades que confraternizam de sua miséria econômica (surgidas a partir da escravidão racial ou da exclusão dos meios de produção) o que determinará quais os seres humanos aprisionados nestes guetos é o fato das distinções sexuais e suas funcionalidades sociais que transformarão tal holocausto em uma descarada Disneylândia da diversão dos machos que destinam a satisfação de seus prazeres e desejos sexuais pelo poder que o capital podem lhes proporcionar graças a necessidade miserável de suas condições econômicas. O pagamento pelo serviço trás um alivia psicológico de que usa um corpo e contribui para a sobrevivência da fêmea em questão, não muito diferente do que fazem os maridos de esposas que não possuem atividades e rendas externas as suas funções domésticas, e ao final do dia, depois de ter posto a comida em casa, descansa da exploração que chamam de “ganha pão” exigindo as obrigações sexuais de “sua mulher”. Desta maneira, muito mais do que o controle da vida pública e privada, pois todos sabem onde se encontram as zonas de prostituição de suas cidades, a regulamentação de pontos específicos pelo governo (Shopping-Centers ou açougues sexuais) é apenas uma forma de confirmar o esgoto nascido pra sustentar as estruturas da monogamia imposta as fêmeas, de extrair dinheiro deste submundo, confirmando o status de cafetão do Estado e os altos lucros que um evento global como a Copa do Mundo podem fornecer aos seus investidores.
Até porque não nos surpreenderemos...
se em pouco tempo este debate for institucionalizado no Brasil, o grande quintal do turismo sexual para os machos do mundo, país do futebol e sede da Copa 2014. Mais uma vez citamos a racionalidade de Simone de Beauvoir quando imaginamos os comerciais de cerveja que fazem da Copa do Mundo uma guerra dos machos pelo domínio do arredondado planeta (bola) Terra, projetando nos jogadores/gladiadores a condição de guerreiros da pátria, afim de promover uma conscientização de classe sexual: “Durante as guerras, ninguém exibe um patriotismo tão agressivo quanto às prostitutas”. E ao que nos parece, mais uma vez se confirmam as regras do jogo, o corpo das fêmeas de nossa espécie será sacrificado em nome da manutenção dos privilégios sociais do sexo oposto, pois se não lutarmos pela destruição completa da sociedade em que estamos inseridas, nós feministas estaremos sempre secando as sujeiras do chão, enquanto a torneirinha dos machos permanece aberta. Se a miséria de nossa condição for mantida, “sempre existirão policiais e prostitutas” para nos atormentar, fazendo do feminismo autorizado uma forma política de incluir as fêmeas no mundinho dos machos, do modo que eles designaram para nós.
Texto: Ana Clara Marques e Patrick Monteiro.
Texto: Ana Clara Marques e Patrick Monteiro.
PS: A partir da contribuição teórica de Isolda Natividade.
12 comentários:
acabar com a protituição é possível: criminalize o cliente.A Suécia tem tido sucesso por causa deste simples detalhe.Não tem muito o que pensar,ficar filosofando em cima como tenho visto por aí..isso só reforça o fato de que somos sub-humanas,ou seja,as pessoas se perguntam se nossa escravidão deve ser considerada crime!
"como feministas estamos cientes que não é o ato sexual em si o problema da prostituição"
sinto muito,mas é sim.Nos blogs de ex-prostitutas,elas descrevem as violências das quais elas são vítimas.No meu blog tem o link para um,o de Rebecca Mott.Os traumas são profundos e os atos violentos,podendo até causar a morte.Naquele video que eu lhes enviei me oferecendo para traduzir tambpem tem vários relatos de ex-prostitutas,todas alegam que viviam sob tortura sexual.
Todas as relações sexuais na prostituição são carregadas de violência,seja física seja psicológica.
E eu gostaria que vcs se libertassem desta idéia de que tudo é culpa do patriarcado cristão.Em toda cultura patriarcal vai ter a divisão "mulher pra casar" e "mulher para usar",seja n India,na China,no Japão,em países mulçumanos,em todo lugar onde existir cultura machista.No sudeste Asiático inclusive é normal pais venderem filhas,sem o menor arrependimento para o tráfico de mulheres e crianças,e nenhum daqueles países é cristão.E em todas estas culturas a prostituta é vista como algo sujo também.Portanto,não é coisa só do Ocidente e invenção do Cristianismo.
acho que o que falta no Brasil é as prostitutas se manifestarem...senão vamos ficar nessa,de achar que em tal atividade não tem violância,que é sexo "normal",que elas gostam,que elas se divertem...o silêncio contribuí para a manuntenção dos mitos.Em diversos países elas estão se manifestando.Aqui ainda tem este bloqueio mantido muitas vezes pelo proprio "feminimo",que acham que a solução é sair por aí tentendo justificar a existência desta violência cruel contra todas nós.
yumehayashi, “sem filosofia”, qual a origem da prostituição?
yumehayashi, todas as relações que vivemos é carregada de violências tanto física, psicológica e simbólica. Existem mulheres que exercem a mesma forma de violência sobre crianças. Resumir a luta feminista a criminalização é reduzi-la a um instrumento do machismo.
Do que estas mulheres vão sobreviver? Quem retira o seu salário para dar integralmente para evitar que mulheres se prostituam?
Quer dizer que os suecos que não podem consumir sexo em seu país, agora são totalmente conscientes de seu machismo e não viajam para países onde esta pratica existe, sendo legal ou não?
Porque justamente a Suécia e não a Somália?
yumehayashi, se você é cristã liberte-se disso, só existe prostituição porque tem gente que tem grana e tem gente que não tem. Se tirasse o dinheiro da prostituição, as praticas violentas descritas por você caracterizariam um estupro, algo que é proibido mas praticado todos os dias.
É engraçado, como “nós pessoas civilizadas” ficamos assustadas com os asiáticos que vendem suas filhas, como se esta realidade fosse totalmente fora da nossa realidade. Estamos no Brasil e você no Rio de Janeiro, se não mudar aqui, não mudaremos em lugar nenhum. Se quiser, troque o termo patriarcado cristão por qualquer outra instituição religiosa, pois o feminismo original é contra qualquer religião.
Assista o filme “As Libertárias” e tente entender o porque as prostitutas não se sentem seduzidas por feministas que não conhecem minimamente o que é passar fome. Coloque uma brasileira na Suécia, que não consiga nenhum sub emprego e vejamos se ela não será procurada para vender seu corpo sem que entre para as estatísticas da criminalidade.
E por fim, sexo é bom, o corpo é maravilhoso, nossa pele é um playground! E nem necessitamos de um pênis, se duvida basta se masturbar! O problema não é a sexualidade mas o modo em que ela é explorada, por isso perguntamos novamente, qual a origem da prostituição?
Primeiramente,a Suécia não simplesmente fechou os bordéis;criminalizou os clientes e deu apóio psicológico e assistência de emprego para que estas mulheres pudessem se integrar ao mercado de trabalho.E sim,estão com um projeto de lei que extende a crminalização dos clientes em outros países.E a suécia criou esta lei porque mais de 50% do parlamento deles é composto por mulheres,me diga qual a expressividade política das mulheres da Somália.
Então quer dizer que prostituição pode ser um meio e vida? Ao invés da implementação de políticas de igualdade,para capacitação de empregos,educação temos que considerar a prostituição um meio de vida para as mulheres? Os hoemns estão inclusos? Eles também gostam de ser prostitutos?
E mais: vcs estão partindo do pre-suposto que mulher que não copnsegue empregos se torna prostituta,è assim com as brasileiars que vão para os eUA sem serem traficadas? Eu nunca vi nordestina cair na prostituição direto quando vem pra cá,primeiro tentam faxina etc,porque é com o intuito de trabalhar e não se vender que elas imigram.
Ter solidariedade com prostituta não é ficar defendenedo o ato da prostituição.E vcs nem se quer mencionaram o fato dos blogs das ex-prostuttas e o viedo que eu lhes envie,que expõe a violência contra elas.Estão mais repeteindo a ideologia dos falacratas que vcs dizem combater e pior,me agredindo.Estão repetindo as filosofia machista que um mundo sem prostituição não é possível e nem ao menos leram que o criminosos é o cliente e não a prostituta.Parece que nem ler direito ou interpretar,vcs fizeram,vieram ccom uma postagem com o ituito de agredir.E o que tem a ver o prazer feminino com esta bosta toda? Prostituta sente prazer com os estupros forçados que ela sofre? Vcs além de ignorantes,são cruéis!
Origem da prostituição: mulheres que eram dadas de presente aos guerreiros de países conquistados.Me admiro historiadoras não saberem.
E em algum momento eu disse que sou cristã? eu só leio sobre o patriarcado em todas as religiões Mais um ponto de louvpavel ignorãncia: achar que só cristianismo é carregado de machismo e se prender nele.Bitolação pura,comos e só tivesse cristãos neste país!
Se vcs acham que é um direito da mulher ser uma mercadiroa,então eu não sei que feminimso é esse o de vcs e não me sinto mais inclinada a colaborar com nada,Eu até em sinto ofendida pois como eu já falei,quase fui vítima de tráfico de mulheres.Vcs preferem mjulgers contra vcs do que a favor...pois bem.Não quero mais me solidarizar com mulheres que me vêem como um buceta,tal qual os falocratas fazem.
Aliás,se vcs são adeptas da prostituição e não tem nada demais,por que vcs não vão ser prostituitas? Por que não largam aí os empegos de vcs e vão lá se divertir? Eu sou uma ignorante que me recuso a me ver como carne disponível para o consumo dos homens e não me interssa que argumento "lindo e libertário" criem para me convencer,mas vcs,por outro lado,são sábias e estudadas,então,coloquem em prática! Vão lá pra Finlândia onde iriam me levar,mas não se esqueçam de entrar como mulher traficada,porque imigrante em países Nórdicos,só se já tiverem emprego comprovados e com o meso nível de educação dos cidadões locais...ih,será então esta estória do sub-emprego que vcs contaram é cascata? Que surpresa! achei que feministas tinham uma coisa chamada CULTURA GERAL!
yumehayashi, a diferença entre o estereótipo machista da “fanática” e de consciência feminista está no modo que as idéias são expostas, a fundamentação e maneira pelo qual se atingi os ideais. Não vamos lhe estereotipar e nem concordar com suas opiniões por conveniência. Ser militante de uma única causa não quer dizer exatamente ter absorvido a proposta feminista. Defender a castração de um estuprador não soluciona o estupro e nem elimina o machismo, por exemplo. Então vamos refletir sobre estas questões:
A economia é uma expressão do machismo, basta olhar sua estruturação. Como desconstruir o machismo sem compreender o modo e o motivo de sua construção original?
É um tanto elitista não perceber os motivos que fazem da Suécia um exemplo de “emancipação das mulheres”. Quais os diferenciais entre a Suécia e a Somália que limitam a condição das mulheres?
yumehayashi, como é possível diferenciar políticas de higienização e exploração do trabalho braçal de princípios feministas?
Vamos contar alguns projetos de “salvação/igualdade” para prostitutas se “incluírem” no mercado de trabalho. Vai algumas “das milhares”que são ofertadas por alguns municípios, como “opção/imposição” de cursos:
Cabeleireira, manicure, pedicure, depiladora, jardinagem, um cursinho de computação para sentirem que vão conseguir algo nesta área. E ele só esta sendo feito porque em uma destas avenidas as prostitutas não combinam com a paisagem urbanística dos prédios de alto padrão. A política de “inclusão” oferece milhares de opções de emprego para limparem a avenida e ainda incluírem estas mulheres no mercado.
Outro projeto é para as travestis. De acordo com os “moradores de bem”, eles não querem estas pessoas lá. Mas querem que elas tomem um “rumo” na vida. Como solução a prefeitura e munícipes tem propostas extremamente “justas”, o projeto é escrito de acordo com a força física que estas “pessoas/coisas” têm. É pegar em enxada e cuidar de todos os jardins da cidade! É claro que ganhando somente 450,00. De acordo com os moradores, é trabalho digno e ainda mantém a cidade mais bonita e “limpa”. Portanto o projeto é Frente de Trabalho!
A pedofilia é criminalmente punida, se um adulto abusar de uma criança ele é preso. (Nem vamos aprofundar a questão da pedofilia, é um exemplo). Porque a pedofilia ainda continua rolando solta? Porque os países com maior desigualdade têm maiores índices de prostituição, exploração sexual infantil e trafico de mulheres? E porque áreas de grande circulação de capital são o ponto de desembargue de mulheres traficadas?
yumehayashi, não precisa ler blogs para saber da violência que as prostitutas sofrem, basta ver as atrocidades que acontece na rua. Não precisamos assistir um estupro para saber o quanto é violento. Não precisamos escrever sobre todas as religiões para sabermos que o Brasil não é Laico, exemplo aborto. De fato, existiu sim a sujeição de povos conquistados para a exploração sexual dos conquistadores, mas sua resposta em relação a origem da prostituição está errada.Você reclama tanto de mulheres que colocam a prostituição como um direito e não enxergou em nosso texto (por sua revolta) que prostituição é uma “escolha” imposta por questões econômicas. Não entendeu a diferença entre políticas publicas de igualdade como instrumento político de conservação do machismo, ou seja, a mulher não tem direitos, só parece ter direitos. Ao que parece em suas colocações e reflexões não apresenta as principais contradições da origem da prostituição: que a questão econômica, a repressão sexual (família) e o cristianismo (religião). É como se a prostituição viesse do nada e simplesmente pudesse desaparecer do nada também. Neste sistema somos todas mercadorias, portanto prender parte dos consumidores não vai eliminar este tipo de relação, pois outros irão surgir. Desculpe quebrar seu sonho, mas o feminismo exige entender todas estas questões para pensar em uma sociedade sem classe sexual econômica/machismo. Assim ter “cultura geral” não significa nada, o conhecimento não é neutro. Dependendo do artigo que as pessoas lêem e dão como “cultura” estará embutido valores e conservantes de lobotomia machista: Aristóteles, Locke, Gilberto Freire, Monteiro Lobato entre outros. Não somos pessoas “cultas”, somos feministas, estudamos, analisamos e colocamos em pratica. Qual a origem da prostituição?
saudações feministas!
ola, sou a samantha.sou garota de programa, trabalho na rua. e sou favor da legalizaçao da portituiçao no brasil. nao sou viciada em drogas, minha familia tem ate uma situaçao boa, faço isso pela dinheiro. nao vo me sujeita a ganha um salario minimo sendo q eu tiro mais de 1000 fazendo oq eu faço. achu q isso devia ser visto como um trabalho como outro qualquer, pois achu q e isso nao tira a dignidade dessas mulheres.. pois a maioria das menias tem filho namoram ou sao casadas. NAO SOU A FAVOR DA PROSTITUIÇAO INFANTIL.
essa japinha esculachou com vcs maças podres, e os comentários polêmicos dela são super esclarecidos e cheios de informação ao contrario do conteudo deste blog inteiro. so os posts da japinha prestam aqui.. ela acaba com o psedo-feminismo de vcs e reduz ao absurdo tds as falácias q vcs reproduzem sem reflexão crítica
Olá Paulo Kassan, vc continua lendo nosso blog? Que bom. Esperamos suas colocações e questionamentos mais organizados para estabelecermos um debate interessante.
Ressaltamos o fato de que para um homem do movimento negro e anti-racista é bem complicado vc se referir a alguém com um termo tão estereotipado.
O blog está aberto para quando vc conseguir articular palavras para estalecermos uma troca.
PQP! quanta bobagem! e eu pensando que ia me inspirar pra começar minha pesquisa de prostituiçao nesse blog... grande decepçao.
pelo menos me serviu pra ler os comentários da yumehayashi, que sao REALMENTE inteligentes e esclarecidos.
Ficamos felizes de vc ter gostado dos comentários da yumehayashi.
Este já é o segundo comentário recente, com linguaguem proximal e com as mesmas nuancias "irônicas" (só não sabemos se é a mesma pessoa, apenas desconfiamos), sobre as falas dela.
Que bom que posts antigos ainda geram reações em leitoras(os) novos.
Assim, tomamos pra nós o que nos cabe. A yumehayashi é uma feminista que pode fazer comentários inteligentes a partir do nossso post e do nosso blog.
Mas se vc precisa de referências pra "seu estudo" sobre prostituição, deixe seu email e te colacaremos em contato com a Isolda que possui várias referências acadêmicas sobre o tema, além de não ser apenas uma burocráta do ativismo desta causa.
Saudações feministas.
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